Será que é o juiz? É o tribunal? É o próprio governo?
A resposta pode surpreender, e entender o caminho do dinheiro ajuda a ter mais clareza sobre por que os pagamentos demoram e também sobre alternativas para não ficar eternamente esperando.
Quem libera o dinheiro de um Precatório ou RPV?
O pagamento não sai diretamente do tribunal. O tribunal apenas organiza a fila, registra os credores e define quem tem direito a receber em determinado ano.
O dinheiro em si vem da entidade devedora.
Ou seja: de quem perdeu a ação.
Se o processo é contra o INSS, quem paga é a própria União, por meio do Ministério da Fazenda.
Se é contra uma universidade federal, a verba também sai do orçamento da União.
Já se for contra um estado ou município, o pagamento sai do orçamento estadual ou municipal.
O tribunal atua apenas como intermediário para liberar o valor, mas o recurso precisa estar previsto no orçamento público.
Quem depende de quem?
Aqui está o ponto-chave:
- Você, beneficiário, depende da entidade devedora (União, estado ou município) incluir a verba no orçamento e fazer o depósito.
- O tribunal depende desse depósito para poder liberar.
- E a ordem cronológica depende das regras constitucionais: quem tem prioridade (idosos, doentes graves) e quem entrou antes na fila.
Ou seja: não adianta ir ao fórum cobrar o juiz. O tribunal não imprime dinheiro. Ele só libera o que o governo paga.
RPV e Precatório dos Correios:
Apesar de ser uma empresa pública federal, os Correios são uma empresa estatal de direito privado, vinculada ao governo federal.
Isso significa que, quando um servidor ou funcionário ganha uma ação contra os Correios, o valor do precatório ou da RPV sai do orçamento da própria empresa (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT).
O tribunal continua sendo apenas o intermediário: organiza a fila e libera os valores quando os Correios fazem o depósito.
Saiba como acelerar o recebimento da RPV dos Correios
Por que demora tanto?
Porque os governos, muitas vezes, postergam o pagamento.
A União até tem prazos mais organizados: as RPVs costumam ser quitadas em até 60 dias, e os precatórios seguem o orçamento anual aprovado pelo Congresso.
Já estados e municípios enfrentam dificuldades financeiras, o que gera filas ainda maiores e atrasos que podem ultrapassar uma década.
Alternativas para não esperar
É justamente por causa dessa dependência da boa vontade do governo que muitos beneficiários buscam outra saída: a antecipação.
Na prática, você pode vender o seu precatório ou RPV para uma instituição especializada, como o LCbank, e receber à vista.
Assim, em vez de esperar anos pelo pagamento incerto, você transforma o crédito em dinheiro imediato com segurança jurídica e contrato registrado.
O processo é simples:
- Consulta gratuita do crédito.
- Proposta enviada em poucas horas.
- Assinatura eletrônica segura.
- Pagamento em até 24h.
Pode mesmo vender RPV?
Conclusão
Então, de quem você espera o valor do seu precatório ou RPV?
- Do governo, que deve depositar o dinheiro.
- Do tribunal, que organiza a fila e libera quando a verba chega.
Mas o que você não precisa é esperar indefinidamente.
Hoje, existe a possibilidade de transformar essa dívida judicial em dinheiro real, com rapidez e segurança, sem depender da burocracia eterna do orçamento público.
Porque no fim das contas, o crédito é seu. E cabe a você decidir se quer ficar na fila ou se prefere usar esse valor agora.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Precatório e RPV
1.Quem paga o precatório e a RPV?
O pagamento é feito pela entidade que perdeu a ação: União, estado ou município.
2.O tribunal paga o precatório?
Não. O tribunal apenas organiza a fila e libera o valor quando o governo faz o depósito.
3.Onde o dinheiro fica guardado até o saque?
Em contas judiciais oficiais, no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal.
4.Por que o pagamento demora tanto?
Porque depende da previsão orçamentária de cada ente público. A União é mais organizada, mas estados e municípios atrasam bastante.
5.Existe como receber sem esperar?
Sim. É possível vender o precatório ou RPV para empresas especializadas e receber à vista, de forma legal e segura.



